quarta-feira, 11 de março de 2009

Poema "Inferno"


Inferno

Fogo mais quente que arde,
na fogueira da pura maldade,
alimentado por estranha lenha,
de antagonismo á verdade,
do vil metal á traição,
da lei corrompida á injustiça,
do disparo de uma bala perdida,
do invejoso ao ladrão,
daquele que faz ao que atiça,
tudo se une numa liga,
que arde na escuridão,
no altar da mais negra missa,
que atesta de sangue e derrama,
o santo graal da perdição.

Almada, 2 de Fevereiro de 2009 © Paulo Lourenço “Ramiro de Kali”

6 comentários:

Valéria Pires dos Santos disse...

Oi! Gostei do poema e publiquei no blog:
http://valpinturas.blogspot.com/

add. seu blog também!
abraços.

Paulo Lourenço "Ramiro de Kali" disse...

Fico feliz por ter gostado, Valéria.
Também estou a seguir o seu blog, pois o achei interessante.
abraço.

Se quiser entrar em contacto:

pl.ramirodekali@gmail.com

linhaboémia disse...

belíssimo poema. queria lhe dizer que tive acesso ao seu blogue atraves do estudo e análise do poema em questão, onde o seu blogue vinha em referencia no final da folha de exercicio da aula de português.
espero que possa visitar o meu modéstinho blogue :))
cumprimentos

Paulo Lourenço "Ramiro de Kali" disse...

Obrigado "Lânternamágica". Fico sem palavras para responder, pois é com enorme satisfação que leio seu comentário.
Já dei uma olhada rápida no seu blog, e vou segui-lo para depois ler com mais atenção.
Cumprimentos.

linhaboémia disse...

o texto em questão é do Auto da Barca do Inferno, de gil vicente. É a critica social, onde, este texto se enquadrou com o âmbito do tema em causa.As personagens se colocam perfeitamente aqui. Portanto...bom poema, como todos os outros.

Unknown disse...

Cópia por cópia, vou copiar também...